Estou naquele momento da vida em
que me desmotivo muito fácil com tudo.
Só para
começar, eu tinha que estar em alguma faculdade certo? Bom, não exatamente, mas
eu tinha um curso em mente, mas acho que já disse aqui que depois de muitos
anos acabei saindo da área de exatas, meio que largando o sonho de arquitetura,
e vindo para esse lado da escrita, seja literatura, letras, jornalismo e
qualquer outra coisa que tenha a ver com isso. Eu até dei uma olhada em curso
de caligrafia, e achei fascinante tudo isso, e bem, gosto dessa coisa de arte
visual – não é à toa que me interessei realmente pela arquitetura por conter
tudo o que mais gosto, que é esse detalhamento visual, matemática e até mesmo a
criatividade.
Bom, nessa
indecisão, simplesmente não faço curso nenhum, e esses últimos tempos eu e a
minha melhor amiga levantamos ideias adormecidas do nosso tempo de colégio (já
faz dois anos que eu não vejo aquela vaquinha, uma puta saudade dela), e bem,
se tudo acontecer, acho que seria uma maneira de eu ter novas experiências, e
quem sabe escolher finalmente um curso. Tá, até aqui não está tão ruim, certo? Errado,
porque quando nós duas começamos a levantar todos os pontos (e até mesmo os
negativos) eu dei uma murchada legal nessa minha ideia e um sonho de uma garota
que tinha 15 anos, e mesmo agora, com 20 ainda persiste. Fazer faculdade fora,
em Londres levantada na época, e bem, nós duas ainda estamos em mente tentar
fora, não sabemos onde exatamente, mas queremos com certeza UK. Na época,
acredito que foi por coisa desse negócio de ser fã de 1D, mas agora que aquela
febre toda que sentíamos passou (claro que ainda adoramos todos, mas bem, é bem
mais controlada), eu percebi que ainda tenho aquele país em mente. Primeiro por
vários pontos positivos que nós duas gostamos não só no país, mas também como
nas universidades que achamos muitas coisas boa.
Pensando
agora, lá tem uma faculdade ótima em literatura e literatura inglesa. Ao mesmo
tempo que isso me interessa, não tenho certeza. Caligrafia seria uma boa
também. Mas eu realmente não sei.
E é esse o
ponto que chego em qualquer coisa. Eu realmente não sei.
Faculdade é
apenas o ponto mais importante da minha vida, mas também tem o negócio do blog
de fan ficitons, que já disse aqui também. Como devem estar carecas de saber,
sou escritora de fanfic e a cada dia que passa, vou ficando cada vez mais orgulhosa
do que tenho naquele blog.
Vocês não têm
ideia de como amo aquilo. Eu já não me vejo sem aquelas histórias, e isso me dá
uma calma tão boa que não sei o que seria de mim sem aquilo. Com certeza eu
estaria beirando a algo como depressão. Se é que não estou começando nesse
ponto. Não sei.
Mas aí
acontece uma merda grande, sabe daquelas tão grandes que sente a quilômetros de
distância? Então, aconteceu uma merda dessas, e estou sem internet, e estou
dependendo de internet de CELULAR. Isso, estou muito na merda. Estou nadando
nela para falar a verdade.
Parece besta,
mas, não é tão besta na situação que me encontro.
Já disse aqui –
pelo menos acredito que sim – que eu me encantei pela escrita desde que comecei
com essa história de fanfic. Não que eu não escrevesse antes. Acreditem, eu
escrevia textos soltos nos cadernos, eu sempre fui bem em redações, sejam elas
para escrever estórias, ou então para expressar opiniões, nunca tirei menos que
oito. Isso, eu era a nerd da escrita. Eu tenho um caderno com uma espécie de
poemas em inglês e em português, que eu escrevo nas horas que mais estou
inspirada e que ao mesmo tempo quero desabafar. Uma maneira louca de desabafar,
e a maneira mais poética que eu tenho, e bem, essas são bem particulares, eu
não quero que ninguém além de mim, e a pessoa que eu QUISER mostrar veja. Isso
quer dizer que por enquanto não me vejo pronta para publicar um texto em forma
de poesia como aquela se torne pública. E claro, eu amava, ou melhor, eu amo
ler. Claro que tive uma época em que pensei em escrever, mesmo, foi na mesma época
em que estava com a ideia fixa que iria ser arquiteta, e como freelancer, quem sabe escrever. Não
livros, porque esses, já sabia que dão trabalho, mas pensava em algo como
textos que escrevo hoje na internet, e o mais distante que fui nessa época foi
colunas em jornais e/ou revista. Esse foi o mais longe da escrita que cheguei
naquela época.
Hoje, tenho um
sonho diferente, mas não sei se sou capaz de escrever algum livro, como Talita
Rebouças, ou então Paulo Coelho, e vocês entenderam, mas queria estudar para
tentar algo do tipo. Até aí tudo bem.
Mas como disse
– como sempre divagando de mais –, eu estou sem internet, e só consegui
organizar postagem hoje, depois de tortuosos três semanas quase. Isso quer
dizer que fiquei todo esse tempo longe de leitores de minhas histórias, e fiquei
com uma tristeza tão grande que simplesmente não surgiam ideias para escrever
capítulos, então aproveitei que consegui comprar vários livros, e tirei as
semanas para ler.
Deu um pouco
de jeito, mas nunca consigo escrever mais que meio capítulo de uma fic por dia,
isso nos melhores dias. É muito ruim para minha pessoa.
Pois é,
desmotivei por não poder postar minhas histórias, e acredite, eu não era uma
pessoa assim, já que no começo, escrevia apenas para mim.
E eu de novo
não sei bem porque estou assim. Eu realmente não sei.
Eu leio,
releio cada capítulo já escrito, mas continuo não tendo ideia de nada. Eu até
escrevi um texto de desabafo no caderno, pensando em postar aqui, mas eu ainda
não consegui redigir para o computador, e automaticamente não postei.
Ao invés de
criar coragem para fazer isso, simplesmente abandonei o texto só para o meu
conhecimento, e não me arrependi de ter feito isso.
E dizendo isso
agora em um texto, estou refletindo. Talvez eu precise fazer mais isso. Desabafar
em uma escrita como fazia em meu diário, e deixar o texto apenas para mim,
mesmo que eu estivesse escrevendo para outra pessoa ler. Sério, eu abordei um
tema que venho passando, mas não escrevi ela diretamente em um desabafo (agora
eu não lembro exatamente o que era). Escrevi ela como se vocês fossem ler, escrevi
com esse intuito, mas na hora em que cheguei no computador, eu simplesmente não
quis.
Não sei
exatamente o porquê. Mas sei que por um tempo me deixou triste. Sério, eu fico
triste por uma coisa que eu fiz, sendo que poderia ter feito diferente, mas
agora, nesse exato momento eu simplesmente estou gostando por não ter postado
aquilo, porque de uma maneira foi um desabafo, um desabafo que me deixou mais
leve. Acho que ela era pessoal de mais para eu postar.
Quem sabe
quando reler aquele texto não chegue e poste aqui, já pronta para dizer isso em
público? Tem coisas que simplesmente não conseguimos explicar.
E é exatamente
isso o que está acontecendo isso comigo.
Eu acho que
nunca cheguei a escrever um texto tão grande. Não nesse blog.