Esse é em especial aos meus leitores de Mrs. All American (mas mesmo que você não seja um, está convidado a ler).
Walk my way, Mrs. All American
Say my name, no need to pretend
Don’t be shy, Mrs. All American
I’ll show you why,
you’re not going to walk away
Bom, como provavelmente estará
no Imagines Mix, no último capítulo (Ouch, facada e tiro ao mesmo tempo) da
fanfic, aqui estarão várias informações da minha criação, como Mrs. All
American se tornou essa história, as expectativas, o feedback que tive, cenas
cortadas (pode se ler spoilers também, caso não tenham lido) e claro, o mais
importante, a criação de Liz Schmidt.
Mas antes, os agradecimentos.
Acredito que foi graças ao MAA
que as visualizações do meu blog se fixaram e tem o triplo do meu 1º ano no blog.
A esses leitores, obrigada por me acompanhar nesses 2 anos e 2 meses em mais de
80 capítulos (82 para ser mais exata), obrigada também aos que começaram a
acompanhar depois, mas um obrigado especial à uma leitora que sempre comentou minhas
histórias. Você não sabe como foi importante ter comentado lá, na verdade, se
não fosse por ti, provavelmente esse seria o fim do meu blog, e vou falar disso
depois.
Obrigada por todas que chegaram
até aqui, que choraram, enraiveceram, e principalmente riram com a Liz e os
meninos. Eu chorei muito, principalmente nos três capítulos, mas desde o
acidente já vinha molhando os lencinhos (sou meio gay, me desculpem). Minha
cota de risadas da vida foi cumprida só nessa fanfic. Obrigada por terem
sentido com essa história.
Agora vem algumas curiosidades
que podem ou não interessar (eu leria tudo, porque há revelações bombásticas,
principalmente sobre as mudanças do rumo da história, e o que eu realmente
planejava para o fim).
Logo que iniciei, sempre bem
crua e fraca, foi algo como um estrangeiro que ia parar na Austrália e se
apaixona por uma pessoa local. E na base é isso mesmo, como devem saber. Para
leitores desse meu diário, e que estão lendo por curiosidade, se quiserem ler,
vou deixar o link lá no fim caso estiverem interessados. Ah, e desculpa pela
escrita do começo, eu juro que melhorei e não importa se não lê fanfics, podem
ler como se fosse qualquer outro romance. Se não quer spoilers, sugiro que pare
de ler esse post, mas se não ligam muito, vá em frente.
Depois veio a Liz. Bom, eu tive
essa ideia exatamente para uma fanfic com Michael, então a minha criação
principal foi a Schmidt mesmo. Eu não lembro bem quais fatores eu usei para
começar como começou, mas me lembro de que queria uma personagem que teria uma
aversão natural pelo lugar, e automaticamente por Michael, e tudo isso pela
rebeldia dela. Aí já foi definido o temperamento forte dela. Alguém irônico
(diferente das personagens anteriores), sem vaidade e pouca má vontade para
esportes. O fator patriota dela foi acrescentado depois de definir que ela
teria apenas uma amiga feminina (o patriotismo é que me ajudaria no fator da
aversão à Austrália), e que as duas sabiam andar de skate (o motivo de eu ter
escolhido Los Angeles, CA) e tudo isso um mês antes de eu começar a escrever.
Liz não deu trabalho só na história, ela deu trabalho também para ser moldada
por mim, mesmo tendo muitas características minhas.
Lembro que logo que comecei a
escrever essa fic, tive uma ideia de escrever outra história de um casal
apaixonado, e a garota com amor aos cavalos sofreria um acidente caindo de um e
perderia a memória, e isso ficou sendo trabalhada por mim paralelamente e a
história se passaria na reconstrução desse relacionamento.
Em Mrs. All American eu tinha
planejado que teria cerca de 40 capítulos, ou melhor, de 30 à 40, só que na
metade do processo, percebendo a fraqueza do que eu estava criando, a falta de
trama, resolvi colocar o fator da perda de memória, mas para isso tudo teria
que estar concreto, por isso o acidente foi bem no final.
O caso da Liz ser músico também
foi posta depois, por isso no começo não há nenhuma menção, e quando há (no
caso de Liz estar pintando a casa) foi bem superficial. Na verdade foi um pouco
depois disso que a ideia dela cantar e compor e ter medo foi se desenvolvendo.
Não sei se vocês repararam, mas
muito da história, apesar de ser divertida e a Liz corajosa, foi movida pelo
medo, e foi esse medo que quis citar naquela conversa entre Liz e Vinny nas
férias de verão dela sobre “quebrar muros” além da música, claro.
Agora vêm as “cenas cortadas” da
história… e eu amo isso.
Primeiro sobre Muffin, nossa
cadelinha que morreu um ano antes da visita de Michael à LA. Como pulei esse
ano, e Liz se ressentia muito por essa perda, não achei apropriado colocar isso
na história, e ela foi enterrada no quintal, com direito a uma semana de choro
da Liz, as cinco fases que passou com dificuldade e as coisas da cadela sendo
guardadas e esquecidas no meio de outras bagunças. A Muffin chegou aos braços
de Liz quando a menina tinha de 3 à 4 anos, com cerca de 2 anos (foi adotada, e
sim, eu pensei em tudo isso), então o cachorro acabou morrendo por idade mesmo
(não tem esse tipo de dica na menção rápida de que ela estava no veterinário
por estar doente, mas eu queria dizer que era porque a cadela começava a ficar
frágil com a sua saúde).
São tantas coisas que nem sei o
que vou escrever.
Sobre o caderno de música que o
Michael viu na final. Ainda é a mesma, mas já nas folhas finais, então sim, Liz
vinha compondo desde que descobriu Tattoo e não parou mais.
O único emprego fixo de Liz foi
à loja de Alex mesmo, porque um ano depois de Michael e Liz terem se
reencontrado, a garota se lançou como compositora (que foi quando todos os
outros que não sabiam, descobriram) e largou a loja assim que ela conseguiu se
fixar, isso 2 anos depois.
É, eu ia fazer uma cena
pós-crédito, ou prólogo mesmo, mas eu não quis, porque eu queria esse final
incerto do jeito que está.
Sim, ocorreram outros hots não
contados, mas isso não é relevante, então tanto faz. Não, guarda-roupa de Liz
não mudou. Sim, ela ainda anda de skate e mesmo amando sua moto, skateboard
ainda é sua vida. Ah, Vinny nunca foi o outro caso de Liz e nenhum dos amigos
do irmão. Foi outro do colégio mesmo. Tudo fato irrelevante que não entrou na
história por esse motivo.
Ah, o sorriso que Michael viu
durante a queda de Liz foi imaginado por ele e apenas por ele, e essa confusão
ocorreu por Liz não estar com medo e sim ela teve a sensação da morte antes de
perder a consciência.
Liz voltou a falar com Amber por
mensagens, mas nunca mais foi a mesma proximidade.
Michael, durante o afastamento
do casal, virou o pegador idiota mesmo, caso tenha ficado dúvidas para alguém e
foi por isso que Ashton não falou nada naquela última conversa deles, a que
levou Liz a sair com JJ, e claro, minha Liz sempre perspicaz, entendeu que
acontecia algo parecido, mas acreditando que ele fazia exatamente isso por já
não gostar dela, como está claro na história.
O fato do “eu te amo” de Mike
ter sido omitido quando aconteceu, foi sem querer mesmo, mas ao mesmo tempo deu
super certo, porque se fosse na narração de Michael, nada seria dito, porque
realmente foi dito no sono, e na narração de Liz seria levada como brincadeira
(o que realmente aconteceu) e isso não seria algo relevante para ela, e na
minha cabeça, todos os mais jovens estavam dormindo e os adultos estava alheios
aos dorminhocos.
Tenho a impressão de que omiti
mais cenas, mas eu não estou lembrando.
Logo que comecei a postar a
fanfic, no começo de 2016, eu esperava a (vergonhosa) visualização de 3 à 5
leitores, como estava tendo em todas as outras fanfics, mas por… não sei, para
minha surpresa, esse número foi aumentando até que hoje tenho mais de 10
visualizações. É pouco? É. É bem pouco, mas cara, depois que postei essa fanfic
a popularidade do meu blog triplicou, e mesmo numericamente ser pouco, para mim
é um avanço, um enorme avanço. Eu lembro bem que foi na época que dei a pausa
por desânimo, decidi que MAA e WYA seriam minhas últimas fanfics (mesmo que
estivesse já escrevendo outra) a serem postados, mas os comentários
(esporádicos) foram me animando, e logo que voltei e vi o feedback positivo…
cassete, eu fiquei tão feliz que logo resolvi realmente postar The Fugitive
(que aliás poderão ver daqui a pouco, se é que já não estão vendo) e algum
tempo depois Photographer e Mermaid já estavam sendo escritos.
Sério, não só o número de
visualização, mas também os comentários me ajudaram muito a continuar, e por
mais que vocês comentem pouco, preferi não mendigar mais, porque quero que tudo
seja natural de vocês e que realmente digam quando está bom e quando não está.
The Fugitive não é uma fanfic muito interativa, mas Photo pode ou não depender
dos comentários.
Agora vou falar a minha opinião
real sobre Mrs. All American.
Eu nunca pretendi que isso se
tornaria uma comédia romântica (até porque quando comecei a escrever, estava na
fase de não planejar muita coisa), mas as partes bizarras foram vindo enquanto
deixava Elizabeth falar. Na verdade, tudo o que acontecia era natural. Tão
natural que a fanfic foi se prolongando, e por mais que estimei o término no
50º capítulo, isso não aconteceu, porque Liz demorava em crescer e aceitar
muita coisa, e bem que fiz o Michael cometer erros que qualquer um comete, e
nisso ajudou e atrapalhou a Liz.
Cara, esse casal aqui foi o
primeiro que escrevi e realmente desejava tudo de bom (apesar desse final
estranho, mas eu sei como eles estão hoje aos 21/22 anos). Eu torcia pelo
casal, e confesso que tive vontade de bater na cara dos dois por várias e
várias vezes, principalmente na cara da Liz.
Falando em torcer pelo casal, o
planejamento inicial era: o casal não terminar juntos. Juro que era para a
história deles acabar assim que ela voltasse para EUA. Sobre a amnésia seria o
ponto final para os dois, mas eu amava tanto os dois juntos, achava que se
completavam tanto juntos, que tive que ir mudando algumas coisas. Com o tempo,
tive que ir fortalecendo mais o sentimento deles, porque era para ser um amor
juvenil, apenas intenso, mas que seria facilmente superável como na maioria dos
amores juvenis, mais drama do que qualquer outra coisa. Como esse sentimento
foi ficando mais forte do que eu pretendia, mais intenso e cada vez mais
maduro, quis dar um final diferente, ainda com um término doloroso e com um
recomeço incerto. E percebi que não teria final melhor, pelo menos para mim.
Com essa fic eu realmente não
tive pressa. Como já expliquei, o acidente e a perda de memória de Liz foi uma
ideia inserida depois, e só para ter ideia, eu planava fazer acontecer antes do
capítulo 50, mas a Liz se recusava a crescer e ainda não estava pronta para
isso. Ela ainda era imatura demais, e não tinha essa abertura de sentimentos
que eu queria e planejava, então eu tive que ir levando, colocando um obstáculo
e outro pelo caminho, e eu só fiz tudo acontecer quando vi que estavam do jeito
que eu queria.
Sério, essa fic ficou a história
mais estranhamente fácil de escrever, mas difícil de montá-la. Escrever essa
história é 8 ou 80. Com Liz é assim mesmo, ela não tem meio tempo e cara, como
amei escrever, e muito do que aprendi hoje na escrita, em levar romance (estou
falando de histórias fictícias, e não das histórias românticas), montar
personagens, aprendi com Mrs. All American, foi com essa fic que aprendi a
lidar com altos e baixos, a soltar as rédeas das minhas criações, mas não ser
levada só pelas ideias deles, saber controlar a minha história. Foi graças a
esse quinteto que hoje sei muito mais de mim e de minha escrita de como é o meu
ritmo. Eles, principalmente Liz e Andrew (sim, o irmão dela) foram os que me
ensinaram a definir melhor meus personagens, a trabalha-los e ainda deixar tudo
mais real, tudo mais leve ou pesado, dependendo do que a história pedir. Claro
que tem cenas dessa fic que eu excluiria ou mudaria, principalmente nos 20
iniciais, mas tudo foi se moldando do jeito que tinha de ser.
Enfim, eu tenho muito a
agradecer, não só por eu ter aprendido a escrever cada vez melhor, mas também
por vocês que acompanharam, apoiaram e tiveram paciência comigo, pela minha
melhor amiga, que se não fosse por ela, possivelmente esse blog não existira,
por todas as plataformas onde divulguei o meu blog, e também das minhas
histórias originais.
O link de todas as histórias,
tanto das fanfics quanto das originais, vou deixar aqui em baixo (desculpas
antecipadas pelo anúncio, mas se eu quero realmente continuar nesse negócio de
escrita, vou precisar de alguns trocados né) e espero mesmo ver todas(os) vocês
lá, seja no Imagines Mix, no Social Spirit e no Wattpad, e como sempre, vou
recebe-los com todo o carinho.
Eu sei que isso ficou mega
comprido, mas obrigada mesmo e até a próxima!
Para ler Mrs. All American, clique aqui.
Minhas outras fanfics:
Para ler Mrs. All American, clique aqui.
Minhas outras fanfics:
Minhas histórias originais:
- Alexia - A Coragem de Ser: Social Spirit | Wattpad
- Suddenly: Social Spirit | Wattpad