E vamos inaugurar o novo layout
do meu blog falando sobre a série que eu estou apaixonada: Irmandade da Adaga
Negra, ou Black Dagger Brotherhood, como é internacionalmente conhecido.
Bom, sobre o layout, eu estava
querendo mudar faz um tempo, mas como ultimamente eu estava focada em escrever
minhas histórias, e começar também um outro projeto (talvez um novo livro, quem
sabe), não conseguia tempo para poder trabalhar em algum layout, e como eu não
sou nenhuma versada em CSS e HTML, teria que pesquisar dias e dias na internet,
enquanto eu tenho um modelo a seguir na minha cabeça. No fim preferi baixar
esse template de graça, e ainda ter
um pouco da diversão de editar os códigos (que já aprendi um pouco em outras
edições que já fiz em Imagines Mix e adorei brincar com isso), mas sem a parte
chata de testar os códigos e apagar e tentar de novo, e várias e várias
tentativas e pesquisas.
Vamos agora falar sobre Irmandade
da Adaga Negra…
Caramba, eu estava procurando
livros na Amazon (físicos, porque eu prefiro as de capa comum às digitais) e
não lembro bem que livros eu estava procurando quando encontrei “A Besta” (The
Beast), o 14º livro da série, e como achei diferente a sinopse do livro comprei
na fé mesmo (a louca), bem, qualquer coisa eu poderia vender no Sebo ou então
revender na internet mesmo. Enfim, comprei e amei, apesar de ficar muito
confusa, já que eu não fazia ideia do que exatamente estavam falando em vários
dos momentos, confusão com a referência de vários dos personagens e quem sabe
até surpresa com a maneira que Ward levava o livro (não só por conta dos
palavrões, mas também as várias gírias e linguagens tipicamente americanas),
mas posso dizer que foi muito bem traduzido pela Universo dos Livros, obrigada,
de nada.
Bom, como qualquer coisa que me
deixe confusa, comecei a pesquisar, porque eu odeio ficar sem entender, e
encontrei o nome de todos os livros da série, mas como eu tinha muita vontade
de ler e pouco dinheiro, comecei a baixar livros traduzidos (enquanto eu não
compro) e caramba…
Logo no primeiro livro, conta a
história do Rei Cego, Wrath, filho de Wrath, e que ainda não havia ascendido ao
trono, e da Beth, a filha mestiça de Darius, me encantei. Encanto real foi com
Tohrment e Wellesandra (que convenhamos Ward, não precisaria ter matado a
Wellsie, obrigada de nada. Fiquei devastada com isso, Okay). No segundo livro
já conta do casal que eu conheci já no livro “A Besta”, que é sobre Rhage e
Mary Luce.
Depois de Tohr e Wellsie, Rhage e
Mary são minhas paixões. Ou será ao contrário. Quem saberá?
Cada livro que se passa dá foco a
um casal, algum personagem e assim por diante.
Para muita gente é só um livro de
vampiros e parte erótica. Pffff. Vocês tem razão.
Ai merda, desculpa, às vezes dou
uma de Rhage e/ou Lassie e falo besteira.
Falando sério, os livros da Ward
são apesar de tudo bem… confuso. Caramba, apesar de sempre ter um casal
principal, e focar na história desses dois personagens, sempre tem uma sub-história
acontecendo, onde outros personagens se envolvem de outras maneiras e que
acabam se entrelaçando com os personagens principais de alguma maneira.
Exemplo do livro A Besta, que
reli depois de ler todos os livros (terminei poucos dias atrás): os principais
são, como disse Rhage – que é um Irmão da Adaga Negra – e Mary, que estão em
uma crise no emparelhamento por ela não poder ter filhos e o nosso vampiro
querer um sem mesmo perceber. O livro anterior dá um certo início nessa tensão
não muito óbvia, mas “A Besta” acende os holofotes neles para mostrar a crise.
Até aí Okay. Na história B conta a gravidez de Layla, a Escolhida, e a eterna
trama (que finalmente teve um fim) entre ela e o envolvimento com o Xcor, o
líder do Bando de Bastardos, o inimigo da Irmandade; nota: Layla, como uma Escolhida
está “obrigatoriamente” do lado da Irmandade, e ainda carrega dois filhos de um
dor Irmãos.
Não vejo a hora de dar o foco
principal no Xcor, que apesar de ser o inimigo e ter muitas coisas que me
assustam, eu nunca odiei ele. Sempre achei que Throe fosse o mais perigoso e
ambicioso, e vejo que tenho razão. Quando esse texto estiver no ar,
provavelmente o livro já vai estar lançado, mas não, ainda não li o livro, e
vou ver se tem a versão em inglês disponível na internet até eu conseguir
comprar. Se eu gostar, quem sabe fale deles aqui também.
Continuando, na história C tem Jo
Early, uma garota que (nós leitores) acreditamos que é uma humana até o momento
em que Rhage entra na mesma cafeteria e sente o cheiro de uma pré-trans, mas
vinha a desconfiança com alguns dos sintomas e também a cena em que Vishous
pensa um “Interessante” no momento que sente o cheiro da Jo e do jornalista. A
história D é a constante guerra entre os vampiros e os Redutores, e de vez em
quando com o Bando de Bastardos.
Só aí entendemos de como as
histórias se cruzam, e não se enganem, dentro da história A também vai tendo seus
próprios “galhos”, Mary com a sua Bitty, e o Rhage com seus altos e baixos,
todo emoção como sempre.
Eu sempre tive a impressão de que
Ward em algum momento se confundiria com as histórias, ou então iria se perder
em algum ponto. Com todos os 14 livros. Isso nunca aconteceu. É mais fácil nós
leitores nos perdermos do que ela. Acredito que isso é com vários dias de
edição e releitura, claro.
Bom, apesar dessa coisa linda e
maravilhosa da Ward, com os seus vampiros guerreiros, suas shellans e um anjo caído que anda pelado – ou quase – temos aqueles
pequenos erros que infelizmente são os que mais me incomodam no final.
Não são os erros de escrita do
Universo dos Livros (apesar de encontrar alguns quando eu estava relendo o “A
Besta”). São erros sutis que teoricamente não muda muita coisa, mas na real,
depois que li tudo, não sei qual vai ser o erro e qual não vai ser.
Butch, o ex-policial que descobre
ter traços de sangue real e se torna vampiro, por ser um mestiço, não consegue
se materializar, não que os mestiços não consigam, mas como eles podem ter
traços humanos mesmo depois da transição, Butch não o faz. Como a Rainha Beth,
os vampiros não suportam a luz do dia, mas Beth o faz desde que use uns óculos
escuros por também ser mestiça, mas se materializa. Butch não se materializa,
mas não suporta a luz do dia.
Enfim, não sei se foi por erro de
leitura minha – apesar de depois de ter percebido o “erro” ler duas vezes a
mesma parte – ou então o erro de quem traduziu, ou então da própria Ward, tive
a impressão de que o Butch tinha se materializado para uma missão, logo depois
o carro dele estava sendo mencionado. Qhuinn, filho de ninguém, tem olhos
díspares, um verde e o outro azul, o motivo dele ter sido excluído da glymera e de sua família, e em um dos
livros – agora não me lembro qual exatamente – diz que ele é daltônico,
enxergando tudo preto e branco. Nos livros anteriores eu tive a impressão de
que isso não acontecia, mas acreditei que é por conta do ponto de vista que não
tinha sido relatado. No livro posterior Qhuinn, pelo menos na narrativa, tem
uma visão completamente normal, e bem, com o que eu já tinha entendido da
escrita da Ward, isso não seria algo esquecido se o daltonismo dele fosse algo
realmente real.
Enfim, detalhes que eu posso ter
lido errado, ou erros que realmente aconteceram, mas que isso me incomoda, já
que eu estou mega acostumada com uma coisa meio J.K. Rowling.
Fora esses errinhos que podem ser
superados, e recomendo muito, desde que não ligue em desmitificar a imaginação
dos vampiros no maior estilo Crepúsculo. E que se interessem em alguma leitura
mais informal, cheia de palavrões e gírias, e também com uma escrita muito
baseada na cultura americana.
Na minha opinião, essas coisas
são os que dão o toque final na série.
Tem a série Fallen Angels, também
da JR Ward. Li “Cobiça” e me encantei com o livro, e depois que ler os livros
físicos que acabei de comprar da série IAN (que estou comprando pouco a pouco
até completar), vou voltar a ler as sequencias da Fallen Angels.
Viva Ward!
P.S.: Eu quero livro do Lassiter
logo, porque eu amo forte aquele anjo loiro e moreno e que às vezes é um
pé no saco.