Falta de informação é tudo de
horrível nessa vida.
E não estou falando de
informações sobre provas de matemática, com aquelas fórmulas impossíveis de
serem decorados, como também os de física, ou química e seus componentes, com
os negócios de átomos e sei lá mais o que.
Sério, nunca consegui entender
muito química.
Nunca fui fã de química para
falar a verdade.
Estou falando de coisas mais
sérias, como essas faltas de informações, que levam as pessoas a terem o
preconceito. O pré-conceito para falar bem especificamente.
Vamos começar com o caso
clássico do grupo LGBT:
Primeiro, eles, gays, sejam
homem ou mulher, nunca escolhe ser gay. Quero dizer escolhem, mas não escolhem.
Olha um fato bem simples de esclarecer isso.
Uma criança, ou adolescente, ou
até mesmo adulto, nunca vai chegar para os pais, amigos ou qualquer pessoa
próxima dele/dela para dizer “hey, eu resolvi ser gay hoje, olha que legal!”
Não galera, isso não acontece.
Se bem que se os gays nascessem
sabendo que são de fato gays, pularia a parte da dúvida, não? Não sei, alguém
aí pode me dizer?
Eu tive um amigo, que na minha
época de escola, até aquele momento era heterossexual assumido, e tudo normal,
mas eu e as minhas amigas sempre desconfiamos pelo seu jeito.
Bem óbvio para falar a verdade,
mas sempre respeitamos, e sempre deixamos isso claro para ele, caso um dia ele
quisesse se abrir e dizer “cara, eu sou gay”. Se ele dissesse isso na minha
frente, eu não ficaria muito chocada, mas ficaria preocupada com a família
deles, porque lembro da mãe desse meu amigo parecer bem conservadora.
Sabe, tipo aqueles republicanos
e religiosos? Tipo isso.
Mas isso não aconteceu quando eu
estava presente. Ele se assumiu depois que já não nos víamos mais.
Fiquei feliz por ter se
assumido, porque apesar de óbvio, sempre desconfiarmos, e ele afirmando ser
hétero, não dava para não negar que eu tinha dúvida de que isso um dia
aconteceria.
Galera, ele não escolheu ser
gay. Ele é e pronto.
Gostar de alguém do mesmo sexo
não é algo que possamos controlar.
É como aquelas nossas paixonites
adolescentes, ou mesmo aquelas grandes paixões que simplesmente gostamos.
Simples assim, nada que possamos escolher. Olha que bizarro se um dia você está
andando tranquilamente na rua e diz “hey, gostei daquele cara, vou me apaixonar
por ele”. Não né? Se bem que se fosse assim a metade do drama adolescente não
existiria.
Bizarro, estou rindo aqui
sozinha.
Vocês que não entendem como a
pessoa escolhe ser gay, aqui está a explicação. É apenas aquilo que nos
apaixonamos, seja homem ou mulher, é algo bonito de ser olhado, sabe porquê? É
amor.
Esses últimos tempos mesmo,
estou PULANDO DE ALEGRIA porque uma das minhas cantoras preferidas (a das
gêmeas The Veronicas) está de altas fotos lindíssimas com a Ruby Rose.
Ainda não consegui apurar os
fatos, se elas estão realmente juntas, mas enfim.
Há alguns anos vem surgindo
rumores que a minha rainha estava de caso com a Ruby, e sempre torci que fosse
verdade, porque querendo ou não, via algo lindo entre elas. Não sei se era algo
como amor de amor, mas tinha muito cumplicidade entre elas, algo que vejo muito
também entre a irmã gêmea da Jess (a irmã com o suposto caso ou caso confirmado
com Ruby) a Lisa e o namorado dela, o Logan tem, e é igualmente lindo.
O amor é muito lindo, e é por
isso que nós que apoiamos, ou então as pessoas que são realmente do grupo LGBT
não entendem esse preconceito.
E foi em um dos sábados,
assistindo Altas Horas que percebi que boa parte do preconceito é a falta de
informação.
Outro tipo de preconceito com
falta de informação? DSTs.
Clássico essa.
Apesar de eu não ter conhecido
alguém que tenha (ou talvez tenha e não saiba), vejo muitos relatos de pessoas
com soropositivo dizerem que as pessoas dão passos para o lado quando afirmam
que são portadores de alguma DST.
Aí, esta galera que pensa que
apenas com contato físico pega a doença. É uma DST! Sabe o que isso quer dizer?
DOENÇA SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEL. Isso quer dizer que só pode ser transmitido
por MEIO DO SEXO! Claro, existem outros meios, mas nenhum deles inclui de a pessoa
tocar em seu braço, te abraçar ou simplesmente falar com você.
Sinceramente, hoje existe
internet para isso, sabiam? Programas de televisão úteis também.
Preconceitos raciais é outro né?
Esses são realmente deploráveis.
Vamos começar com o preconceito
mundial, os negros.
Quantos negros já provaram para
o mundo que não importando a cor, eles sempre podem ser melhores que qualquer
branco? Mandela é um ótimo exemplo, não?
O cara é um diplomata.
Diplomatas não requerem apenas a
boa vontade da paz mundial (olha a miss passando... parei). Eles precisam ser
inteligentíssimos para saírem de situações que requerem calma, não dizer
palavras erradas seja no momento certo ou errado.
Meu signo (libra, pois é, sou
dessas) diz que daríamos bons diplomatas. Eu vi o que isso faz, e eu concluí
comigo mesma que eu não daria uma boa diplomata, não mesmo. MEEESMO. Quando
fico irritada de verdade, não conto até dez, não respiro fundo e nem nada, eu
só grito coisas sem sentido e coisas que estavam guardadas para mim faz séculos.
NÃÃÃOOOO nada disso para mim.
Haja paciência e sabedoria, deus amado.
Contra nós asiáticos é um ponto
irritante para mim.
Não, nós não sofremos como os
negros, que são represados por qualquer pessoa, nós asiáticos, não somos
excluídos das vagas por conta a cor, nós não somos oprimidos, não somos
subestimados. Nada disso.
Qual o problema então?
Vamos lá, levantem as mãos se
acham que todos os asiáticos, ou pelo menos a maioria delas são inteligentes?
Vocês que tem asiáticos no seu
círculo, e que não são realmente o gênio da matemática, acreditaram no começo,
nem que sejam um pouquinho que eles te ajudariam a entender certas matérias?
Levantem a mão se acha que todo
asiático tem que ter muito dinheiro?
Realmente, existem muitos
inteligentes nesse meio, Japão com seus milhões de drones não negam, mas calma
lá, como todo lugar, tem sim pessoas que não são capazes nem de chegar perto de
ganhar o prêmio Nobel de ciência, mas que dariam ótimos candidatos para o Nobel
da literatura. Tem aqueles que ODEIAM matemática (meu irmão entra aqui okay?),
odeiam estudar, odeiam tudo que tenha a ver com letras, mas tem um coração
gigante, e mente afinada para qualquer informação que queira aprender. Que
queira, se não quiser, não aprende. Simples assim. Lá no Japão mesmo, onde
morei oito anos (eu criança tá?), aprendemos na escola uma aula espécie
‘anti-sequestro’ que basicamente aprendemos a não aceitar nada vindo de
estranhos, negar caronas de desconhecidos, sempre evitar de ficar sozinha na
volta da escola, se caso formos pegos, gritar o quanto puder.
Esclarecendo algumas coisas: no
Japão muitos alunos (eu fazia muito isso), já na idade do ensino fundamental,
vamos a pé para escola, não importando a distância, com um grupo de alunos, não
importando a idade.
A escola monta um grupo por
bairro, e esse grupo vai até a escola, e tem crianças de seis anos (eu) até os…
no meu grupo acredito que tinham dois adolescentes de 15 à 16 anos, não tenho
certeza, mas tem grupos com pessoas de 18 anos. Minha caminhada levava 50
minutos, e tinha dois grupos no meu bairro, só que de direções diferentes, mas
os grupos não se reúnem, porque tem que cumprir uma rota, e bem, lá as coisas
tem que funcionar do jeito que pedem.
Só que esse tipo de grupo
acontece só na ida, porque na volta, cada ciclo escolar volta em horários
diferentes. No caminho para minha casa, eu só tinha uma pessoa que ia comigo, e
ela tem a minha idade, e fazia parte do outro grupo, só que do mesmo bairro.
Duas crianças de seis anos andando sozinhas durante 50 minutos. Isso é a coisa
mais normal lá, mas isso não quer dizer que não ocorriam coisas ruins. Por isso
as tais aulas.
Infelizmente, no Japão é muito
comum acontecer sequestro de crianças, de seis a quinze anos, principalmente no
horário de volta da escola. Muitas dessas crianças não voltam, como aqui no
Brasil, porque os sequestros, são na maioria das vezes feitos por doentes mentais,
literalmente.
Muitos que foram pegos (e nem
foram tantos assim, pelo menos na minha cidade) tinham problemas mentais e essa
fixação por crianças, que sequestravam, sejam por intenção sexual, ou
simplesmente o prazer de esquartejar os pequenos. Simples assim.
Sim, Japão também tem coisas
horríveis, mas que não são relatados tanto assim para fora, porque só tiram as
coisas boas do lugar.
“O que quer dizer com tudo isso?
Porque disse um monte de coisas e eu não entendi nada”. O que quero dizer, é
que não é porque somos asiáticos é que somos os melhores, os mais honestos, os
mais inteligentes.
Enquanto vocês preconceituosos
subestimam os negros, superestimam os asiáticos, e sem muito nexo. Vocês que
superestimam esperam muito de nós, que como todo o MUNDO temos as pessoas ruins
e boas, as pessoas intelectuais, e as mais leigas, as chatas e as legais, os
honestos e desonestos e etc. etc. etc.
Porque os japoneses são tão
avançados então? Já ouviu dizer que o governo apoia muito os projetos? Pois é,
lá algumas coisas funcionam, e o governo cuida muito da educação, e
principalmente a parte tecnológica, além dos investimentos empresariais, que é
o maior causador de tudo.
E os países com maiores
concentrações de negros? É claro, tem muitos lugares lindos lá, mas e o
incentivo do governo? E as empresas? Não vemos tanto assim como nos países de
primeiro mundo, e é daí que os desinformados tiram as conclusões
‘pré-conceituosa’, vai dizer que não?
Não julguem as pessoas pelas
opções sexuais, pela cor da pele (sejam para subestimar ou superestimar), ou
doenças que elas tenham, não é isso que faz a pessoa. Uma pessoa é muito mais
que isso, uma pessoa é muito mais rica de detalhes do que cor da pele, opção
sexual ou doença. A pessoa só se torna especial, ou diferente pelo o que elas
são, e o que fazem pelo mundo. Todo o resto, é só mais um detalhe, que mudou a
pessoa, e que só enriqueceu mais a personalidade deles, sejam de coisas boas ou
ruins, são pessoas que não merecem ser olhados com diferença por conta disso.
p.s.: devo ter escrito drone
errado, porque o Word não está reconhecendo a palavra como a escrevi. Vou ver
na internet depois.
No final, drone ainda está certo.